terça-feira, 31 de julho de 2012

Igreja de São Francisco Xavier do Engenho Velho


Produzido por João Pedro
Turma 1702

 
A Igreja foi construída inicialmente pelos jesuítas, próxima do Rio Trapicheiro e ao Morro da Babilônia, no final do séc. XVII.  O Padre José de Anchieta participou da construção desta Igreja que, na época, era uma pequena capela isolada do povoado. O "Engenho Velho" presente no nome da igreja faz referência ao engenho dos Jesuítas, os antigos proprietários das terras onde hoje está parte da Tijuca.
Quando a Companhia de Jesus foi extinta no Brasil, as terras do Engenho Velho foram demarcadas e foi criada a Freguesia de São Francisco Xavier. A construção modesta, então, foi reformada seguidas vezes e ampliada até o tamanho que tem hoje.
O Duque de Caxias, que morava num palacete na Rua do Andaraí Pequeno, atual Rua Conde de Bonfim, foi responsável pela reconstrução desta Igreja, em 1869, quando recusou uma homenagem nas campanhas militares e doou o dinheiro para a reforma, dizendo: “Quando a Casa de Deus está em ruínas, o soldado não recebe festas. Ide reconstruir a Igreja de minha freguesia do engenho velho”.
Esta igreja possui aquilo que os católicos chamam de relíquia. Trata-se de fragmento de osso de um dos braços de São Francisco Xavier, doado pelo Papa Pio XI na ocasião que a Igreja Carioca foi agregada em 1931 à Basílica de São João de Latrão, em Roma. Também possui uma Pia Batismal mármore de Lioz, trazida da França pelos jesuítas em 1627, a mais antiga em uso no Rio e a imagem de N. S. das Dores trazida da Europa e doada pela Imperatriz D. Thereza Cristina em 1880.
Para se chegar à igreja, hoje, o visitante deve passar por um corredor de palmeiras imperiais seculares, talvez quase tão antigas quanto as do Jardim Botânico, plantadas sobre um terreno onde, no passado, existia um cemitério.
Desenho de Ender, de 1817


Fontes:


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